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ECUADOR

Equador: o Vale de San Andrés e sua forma radical de recuperar sua floresta

Por: Jonathan Palma

O desmatamento tem deixado cicatrizes no corredor montanhoso das províncias fronteiriças do Equador com o Peru. No entanto, em uma população de páramo e floresta montanhosa, seus habitantes decidiram dar um respiro indefinido à natureza com a conservação radical das suas microflorestas.

No Vale de San Andrés era normal chover por quinze dias ininterruptos, sem que os raios de sol conseguissem penetrar nas nuvens. Mas isso é coisa do passado.

O vapor de um bule de café sobe até o telhado de lata de uma casa modesta na parte baixa do vale. A névoa cria um efeito de transição visual, faltando apenas um interlúdio de harpa para fazer com que o relato sobre as chuvas de antigamente de dona Esther Guerrero, uma idosa de 80 anos, pareça uma viagem no tempo. "Parecia que o teto estava caindo. Dava medo", lembra.

Mas, segundo a sua memória, o clima mudou para sempre nessa parte da província de Zamora Chinchipe, no leste do Equador, na fronteira com o Peru. "Agora chove pouco", diz a octogenária, atribuindo a mudança aos efeitos da "fome" excessiva dos colonizadores do vale por madeira e terra.

Esther Guerrero, uma octogenária que, com sua filha Marisol, decidiu conservar cerca de 60 hectares de floresta para criar um corredor de ecoturismo no futuro, apesar das necessidades existentes devido à falta de emprego e à economia fraca.

Um novo olhar sobre a floresta

Aqui mudaram o chip para proteger as microflorestas por conta própria. Atualmente, dezenas de agricultores, como dona Esther e sua filha Marisol, como Wilman Jiménez ou José Jiménez, decidiram cercar suas terras, onde ainda há vestígios de floresta, para preservá-las, de modo que continuem a atrair chuva para a região.

Essa água desce pelos troncos das árvores, filtra-se pelo musgo e pelo solo e finalmente chega ao rio Isimanchi, que alimenta o Mayo ou Chinchipe, que cruza a fronteira e irriga os departamentos peruanos de Piura, Cajamarca e Amazonas. Por isso a importância de cuidar desse ecossistema.

"Quando há alguém que preserva, as pessoas respeitam", diz José Jiménez, de 81 anos, para destacar o papel dos paroquianos no cuidado do ecossistema. Enquanto nos guia por uma estrada de terra que corta um córrego, ele nos conta que nos últimos 15 anos vem conservando 30 hectares de floresta, da sua propriedade, em uma montanha que se ergue atrás da sua casa.

Até uma década atrás, ele criava gado, uma atividade para a qual precisava mobilizar um certo número de animais uma vez por mês de San Andrés para Guayaquil, um percurso de aproximadamente 445 quilômetros. O negócio deixou de ser lucrativo e seu corpo se cansou de fazê-lo. Assim, decidiu levar uma vida mais tranquila, embora isso tenha feito com que sua economia se reduzisse a ter como renda apenas o aluguel de alguns quartos e a administração de uma pequena mercearia.

José também foi presidente da Junta Paroquial de San Andrés, uma forma de governo local, entre 2007 e 2009. Nesse último ano, a comunidade decidiu buscar ajuda diante do evidente dano causado pelo desmatamento e pela mudança climática, percebidos como mais impactantes. Bateram à porta da organização Natureza e Cultura (NCI) e da Câmara Municipal de Chinchipe.

A entidade privada os ajudou com assistência técnica a elaborar estudos e relatórios, e a instituição pública promoveu a criação da Área de Conservação Municipal de San Andrés em 2009 e 2010, nessa mesma ordem. Desde esse último ano, cerca de 4.700 hectares foram preservados sob esse status de proteção. Esses foram apenas os primeiros passos.

Areas de conservación en Ecuador

José Jiménez, de 81 anos, posa e atrás dele estão os hectares de floresta que lhe pertencem, em uma montanha a cerca de 100 metros da sua casa, em San Andrés.CRÉDITO: Jonathan Palma

Uma viagem às profundezas

O vale de San Andrés fica a cerca de 17 horas por via terrestre da cidade portuária de Guayaquil, a segunda mais importante do país sul-americano depois de Quito. À medida que a distância diminui, a estrada muda de pavimentada para asfaltada e de asfaltada para de terra. O trecho final de três horas é feito entre caminhonetes e caminhões que adentram por vias montanhosas de quatro metros de largura.

María Jiménez viaja por uma delas, em direção a Los Rubí, um povoado na metade do caminho. A neblina às vezes oculta a profundidade do abismo, que pode ser visto de ambos os lados do veículo. A altitude das montanhas mais altas da província chega a aproximadamente 3.000 metros acima do nível do mar.

As cicatrizes do desmatamento marcam a rota que leva ao Vale de San Andrés. São vestígios da queima da vegetação, como parte de uma prática de "limpar" a terra para cultivar ou ampliar o espaço para futuras pastagens destinadas ao gado.

Na estrada que liga as províncias de Loja e Zamora, é notória a passagem de caminhões carregados de grandes toras, bem como a presença de serrarias ao pé da estrada.

"Muitos finqueros (moradores das montanhas) cortaram as árvores. Restam poucas árvores maiores. Lá fazem invernas (construções para manter o gado)", comenta María.

Segundo os registros do Ministério do Ambiente, o desmatamento tem uma clara tendência em nível nacional: em 2016, 94.353 hectares de desmatamento bruto; 2017, 82.529 ha; 2018, 82.529 ha; 2019, 91.692 ha; 2020, 91.692 ha; 2021, 95.570 ha; e, 2022, 95.570 ha. De 2016 a 2022, foram perdidos 633.935 hectares, ou seja, uma área que ocuparia 887.000 campos de futebol. Desse total, aproximadamente 10% correspondem a Zamora Chinchipe.

Desmatamento no Equador por hectares (2016-2022)

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    O conjunto de casas da paróquia rural equatoriana de San Andrés se ergue em meio a montanhas que chegam a 3 mil metros acima do nível do mar, na fronteira com o Peru. O povoado fica a cerca de 17 horas da cidade portuária de Guayaquil.CRÉDITO: Jonathan Palma

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    Cardume de trutas criado por um morador de San Andrés a cerca de 30 minutos do povoado, como parte de um esforço para manter a floresta em pé em sua propriedade.CRÉDITO: Jonathan Palma

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    Vista panorâmica do topo de uma montanha onde se destacam remanescentes da floresta em Zamora Chinchipe, no leste do Equador.CRÉDITO: Jonathan Palma

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    Piscinas de trutas que usam água de nascentes próximas, em uma área de floresta a 30 minutos do povoado de San Andrés.CRÉDITO: Jonathan Palma

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    Um espécime de Pato-real (Cairina moschata), no rio Isimanchi, perto de San Andrés, Zamora Chinchipe.CRÉDITO: Jonathan Palma

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    Marisol Calva, de 40 anos, uma das moradoras de San Andrés, que decidiu com sua família conservar 60 hectares de floresta, localizados a cerca de 25 minutos do povoado de San Andrés.CRÉDITO: Jonathan Palma

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    Um indivíduo de Urubu-preto (Coragyps atratus) observando seu entorno em uma árvore localizada ao pé do rio Isimanchi.CRÉDITO: Jonathan Palma

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    Um morador de San Andrés faz uma ronda pelas encostas de uma das montanhas que cercam o lugar.CRÉDITO: Jonathan Palma

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    No caminho para San Andrés, são notórias algumas manchas pretas nas montanhas, resultado da prática da derrubada das florestas e queima da vegetação realizada pelos agricultores para dar lugar ao gado ou para outros fins agrícolas.CRÉDITO: Jonathan Palma

E o Estado?

Para combater a extração ilegal de madeira, as autoridades garantem, em resposta a esse relatório, que realizam no país inspeções de cargas nas estradas e nos destinos finais. Segundo a instituição, em 2021, foram apreendidos 7.430 metros cúbicos; em 2022, 12.595; e em 2023, 10.549 de extração ilegal de madeira ou que não contava com documentos comprobatórios.

No entanto, ao analisar os números da província de Zamora, em 2023, o volume é baixo: 4 metros cúbicos, em 13 operações realizadas.

A entidade também destaca os projetos Socio Bosque e REDD+ Equador, que consistem em conceder pagamentos àqueles que preservam as árvores em sua propriedade ou outros objetivos estabelecidos em um compromisso com os proprietários das florestas.

Flora e fauna em abundância

A chegada do caminhão ao povoado é uma novidade, pois só ocorre duas vezes ao dia, pela manhã e à tarde. Idosos e crianças olham pelas janelas das casas de madeira coloridas, dispostas próximas a um barranco, como se estivessem esperando a chegada de um parente, um conhecido, um estranho ou uma encomenda.

Cerca de 460 pessoas vivem na paróquia de San Andrés, segundo o último censo de Saúde de 2023. Elas relatam a riqueza da fauna que têm observado na região ao longo dos anos.

"Os leões têm sido vistos nos sopés das montanhas", diz Marisol Calva, referindo-se ao puma (Puma concolor). Ela mora ao lado de uma das principais ruas de San Andrés e dedica um tempo do seu dia como faxineira da paróquia para contar que antes era possível ver mais ursos-de-óculos (Tremarctos ornatus), pumas, gatos-do-mato (Leopardus tigrinus), antas (tapir, Tapirus) e caititus (Pecari tajacu), espécies que estão na lista internacional de animais em risco ou em perigo de extinção.

"No caso dos mamíferos, as áreas de vida, ou seja, as regiões onde um indivíduo se movimenta, são enormes. Quanto maior for o indivíduo, mais áreas ele precisa para se movimentar", explica Diego Cisneros Heredia, professor de Biologia e diretor do Instituto de Biodiversidade Tropical da Universidade San Francisco de Quito.

  • mono

    Bugio-ruivo

    Alouatta seniculus

  • Urso-de-óculos

    Urso-de-óculos

    Tremarctos ornatus

  • Anta-andina

    Anta-andina

    Tapirus pinchaque

  • Cervo

    Cervo

    Cervidae

  • Ave

    Gallito de las rocas

    Rupicola peruvianus

  • Puma

    Puma

    Puma concolor

  • Gatos-do-mato

    Gatos-do-mato

    Leopardus tigrinus

  • Caititus

    Caititus

    Pecari tajacu

A população de pássaros é outro universo animal em San Andrés, que se move nas copas, nos troncos e nos galhos das árvores. As cores dos pássaros se misturam com as folhas e flores da vegetação. Um bando de xexéus (Cacicus cela) pula de um galho a outro, são inquietos e se comunicam com certos sons. Os Pica-paus-de-banda-branca (Lineated Woodpecker-Dryocopus lineatus) também deixam suas marcas nesse vale biodiverso com buracos nos troncos. Apenas uma amostra das 153 espécies registradas nessa região de Zamora Chinchipe, segundo os registros do governo provincial.

A flora também é abundante nessa parte do leste do Equador, que compartilha características de paisagens andinas e amazônicas. Conforme os registros oficiais da província, cerca de 81 espécies endêmicas, a maioria pertencente à família das orquídeas (Orchidaceae), foram registradas na área considerada como "floresta perene de alta montanha".

Um povoado cercado por muralhas

O cantão de Chinchipe, na província de Zamora Chinchipe, tem cinco paróquias (formas de governo local): Zumba, a paróquia urbana, e quatro paróquias rurais, El Chorro, La Chonta, Pucapamba, Chito e San Andrés.

Esta última está cercada pela cadeia montanhosa, além de estar a cerca de 25 quilômetros de distância de Zumba montanhas adentro. Enquanto as outras paróquias ficam entre 8 e 18 quilômetros de distância, e a maioria delas está localizada na estrada principal.

Chito é um dos povoados que está sendo afetado pela mineração ilegal, que se camufla com o título de mineração artesanal, embora suas ferramentas sejam industriais, como dragas, transportadores de material e geradores de energia elétrica.

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Nos últimos quatro anos, a febre do outro vive nesse lugar. Menores de idade, jovens, adultos, adultos mais velhos, homens e mulheres viajam para esse ponto para "janchear". É assim que chamam o trabalho de procurar ouro na terra, extraída pela draga, ou retirado dos rios com picaretas e pás. Uma pessoa pode ganhar US$ 50 ou mais por cada grama de ouro, dependendo do valor cobrado pelos quiosques de compra do mineral nessa localidade.

A renda é alta, assim como o preço para a natureza. Essa atividade destruiu o leito de certos trechos do rio Mayo e a água foi contaminada pelo uso de combustível para as máquinas.

Olhando-se no espelho

Em San Andrés, eles se olham no espelho de Chito. Por esse motivo, a comunidade está atenta a qualquer atividade que se desenvolva no rio Isimanchi, que atravessa sua paróquia. A água desse afluente, ao contrário de outros na província, é cristalina. Na última sexta-feira, 8 de dezembro, um Pato-real de penas pretas e brancas descansava em uma dessas rochas.

"Alertamos imediatamente a polícia", dizem os habitantes da paróquia, como parte do protocolo de vigilância.

Em San Andrés, optaram por outras alternativas de subsistência que, na fase de projeção, deram esperança aos habitantes, como a criação de trutas, mas, na prática, há lacunas que comprometem sua frágil economia.

Em uma tarde chuvosa de dezembro, Wilman Jiménez, de 45 anos, diz que está tendo problemas para encontrar um mercado estável para a produção de truta cultivada com um sócio.

"No momento, estamos estagnados com o produto. Há uma lacuna na conexão entre o produtor e o mercado. Uma organização ou o próprio Estado poderia ajudar a conseguir um mercado. Assim como ele, outros agricultores apontam a necessidade de capacitação, tecnificação para evitar qualquer plano B que possa afetar o ecossistema.

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    Uma gota d’água desliza pelo musgo na base de uma árvore a caminho do rio Isimanchi, em Zamora Chinchipe.CRÉDITO: Jonathan Palma

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    Wilman Jiménez, de 45 anos, remove as vísceras de uma truta que dividirá com sua família. Ele cria esse tipo de peixe como uma alternativa para manter sua floresta em pé.CRÉDITO: Jonathan Palma

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    Dois estudantes da escola San Andrés terminam a jornada de aprendizagem.CRÉDITO: Jonathan Palma

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    Marisol Calva e dois de seus três filhos percorrem a cachoeira que passa por sua propriedade, em uma das montanhas de San Andrés, Zamora Chinchipe, no leste do Equador.CRÉDITO: Jonathan Palma

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    As plantações tomaram conta do topo das colinas e montanhas em Zamora Chinchipe, antes cobertas por árvores.CRÉDITO: Jonathan Palma

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    Um exemplar de Tico-tico (Zonotrichia capensis).CRÉDITO: Jonathan Palma

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    O rio Isimanchi alimenta o Mayo ou Chinchipe, que cruza a fronteira e irriga os departamentos peruanos de Piura, Cajamarca e Amazonas. Por isso é tão importante cuidar desse ecossistema.CRÉDITO: Jonathan Palma

A rota da conservação

No Equador vigora o Sistema Nacional de Áreas Protegidas (SNAP), que compreende mais de 70 áreas de conservação, totalizando cerca de 26 milhões de hectares (19% do território nacional sob conservação). Também é composto por subsistemas, outras categorias e formas de proteção, como as áreas protegidas privadas e as áreas protegidas dos governos autônomos descentralizados.

É possível dizer que existem em San Andrés áreas protegidas de fato ou de direito, aquelas definidas por cada paroquiano, por conta própria. Entretanto, por meios formais, a Junta Paroquial e a Câmara Municipal de Chinchipe promoveram iniciativas para proteger o meio ambiente.

Em 2010, foi criada a Área de Conservação Municipal de San Andrés por meio de uma regulamentação, cuja área chega a 4.700 hectares.

Doze anos depois, no final de 2022, a proteção foi aumentada na região com a ampliação de outra reserva, a Área de Conservação Municipal e Uso Sustentável do Cantão Chinchipe, para 35 mil hectares, cerca de 49 mil campos de futebol, como referência a essa superfície.

"Nossa meta é que a área pertença ao Sistema Nacional de Áreas Protegidas, o que nos garantirá o melhor cuidado que desejamos", explica Diego Abad, presidente do Conselho Paroquial de San Andrés.

Entretanto, essa meta pode demorar um pouco mais do que o previsto.

"É muito burocrático, dada a importância em nível constitucional de se considerar uma área protegida", explica Cristina Melo, coordenadora do Programa de Direitos Humanos e Direitos da Natureza da Fundação Pachamama, que auxilia comunidades ancestrais na criação e proteção de reservas.

Por outro lado, a advogada destaca as iniciativas locais que por conta própria estabeleceram pontos ou áreas de proteção, o que, em volume, poderiam somar grandes extensões de floresta e, por sua vez, incentivar mais agricultores, finqueros e comunidades a criar corredores biológicos.

Um grande santuário natural

Em nível macro, cozinha-se em fogo baixo uma ponte biológica entre o Equador e o Peru.

A organização Natureza e Cultura International (NCI), que forneceu apoio técnico na criação da reserva de San Andrés, também colabora com as duas nações no projeto do Corredor de Conectividade Andino - Transfronteiriço, que busca proteger mais de um milhão de hectares entre o Equador e o Peru.

O projeto nasceu em 2019, a partir de uma declaração presidencial mútua. Segundo o Ministério do Ambiente do Equador, em 2022 foi estabelecido o número de hectares pertencentes a ambas as nações e as respectivas porcentagens correspondentes às unidades de conservação que integrarão o corredor.

Conforme o planejamento oficial, este ano se trabalhará na validação ou no reajuste dos limites, na proposta do modelo de gestão e no plano de ação até 2024 com as partes interessadas e instituições locais.

Enquanto esses detalhes são definidos em escritórios e gabinetes a centenas de quilômetros das áreas naturais, no monte, nas encostas e nas margens dos rios, os olhos e os ouvidos de Esther, Marisol, Wilman e José continuarão atentos a qualquer risco que espreite as microflorestas.

  • Quando há alguém que preserva, as pessoas respeitam”

    José Jiménez, de 81 anos

  • Muitos finqueros (moradores das montanhas) cortaram as árvores. Restam poucas árvores maiores. Lá fazem invernas (construções para manter o gado)”

    María Jiménez

  • No caso dos mamíferos, as áreas de vida, ou seja, as regiões onde um indivíduo se movimenta, são enormes. Quanto maior for o indivíduo, mais áreas ele precisa para se movimentar”

    Diego Cisneros Heredia, diretor do Instituto de Biodiversidade Tropical da Universidade San Francisco de Quito

  • Nossa meta é que a área pertença ao Sistema Nacional de Áreas Protegidas, o que nos garantirá o melhor cuidado que desejamos”

    Diego Abad, presidente do Conselho Paroquial de San Andrés

  • É muito burocrático, dada a importância em nível constitucional de se considerar uma área protegida”

    Cristina Melo, coordenadora do Programa de Direitos Humanos e Direitos da Natureza da Fundação Pachamama

PUBLICADO: 08-abril-2024